domingo, 29 de março de 2009

Evapora

Ei moço! Me da um cigarro?
Eu preciso do amargo tabaco
pra inferiorizar a minha amarga melancolia.

Vai moço, não me negue um cigarro,
necessito da sua brasa na garganta
cauterizando as palavras não ditas.

Poxa, é tudo que lhe peço,
quero embaçar meus olhos cansados
com sua densa fumaça de respiração.Verificar ortografia
Quero calor nos meus pulmões
para aquecer minha alma fria.
Quero poetizar minha tristeza
numa cena de cinema clássico:
dor, cigarro, caneta, beleza avessa.

Moço, vai, seja bonzinho,
deixa-me sentir viva,
me deixa exteriorizar meu sopro sofrido,
minha mente nebulosa,
meus ossos em cinzas,
Deixa eu me desfazer!
Por favor seu moço!



*Texto encontrado numa bolsa... Tem um tempinho que escrevi já!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Labirinto

O vento sopra, faz frio.
Me arrepio e estremeço,
Tilindrando invonluntariamente.
Me perdi, to perdida...
No centro de um labirinto de palavras.

Não enxergo, tudo está tão embaçado.
Meus ouvidos se recusam a me ajudar.
Minha mente não quer funcionar...
To confusa... As palvras não se encaixam.
Não tem saída!

É tudo tão ambíguo, tão dual, tão extremo.
Nada que tenha visto antes...
Palavras não são só palavras,
São muros e montros e heróis!
São só palavras perdidas!

São palavras sem contexto, sem fundamento, sem ação.
Não se encaixam!
Um maltido labirinto..
Labirinto de palavras perdidas, palavras contraste..
Palavras mentira!

To perdida....
To cansada...